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Yonex Ezone 98 2020 – Review completo.

Yonex Ezone 98

Na postagem de hoje vamos fazer um review da nova Yonex Ezone 98 2020. Há duas semanas nós falamos sobre a Yonex Ezone 100 no site e no Youtube. Hoje vamos fazer um comparativo das duas. Portanto, não vou falar da pintura e nem das novas tecnologias da Nova Ezone, pois estas estão no outro vídeo e na outra postagem, no qual você pode acessar aqui. Caso queira dar uma olhada nas tecnologias no site da Yonex é só clicar aqui. Nesse artigo você vai encontrar minha avaliação sobre: Especificações; Funcionamento em quadra; Pontos negativos; Pontos positivos; Minha conclusão. Especificações da Yonex Ezone 98: – Peso sem corda: 305g; – Equilíbrio: 31,5 cm; – Comprimento padrão: 27 polegadas; – Padrão de cordas: 16×19 – Swingweight: 317 (encordoada); – Rigidez: 64RA; – Tamanho da cabeça: 98 polegadas; – Encordoada com: Mayami Big Spin – 52 libras . Funcionamento em quadra Nos primeiros momentos do bate-bola já pude notar que essa versão da Ezone é um pouco diferente das outras versões. Nesse caso, acredito que essa versão seja superior do que as últimas versões, tanto da última com 305g, quanto da versão DR com 310g, já que a Ezone 98 tem mais potência, ainda que preserve uma rigidez baixa. A princípio consegui imprimir um ritmo bom com a Ezone, no qual foi diferente da Pure Strike, embora seja uma raquete que gosto, demorei para me adaptar com ela na minha direita. Contudo, com a Yonex Ezone 98 2020 já foi instantânea a minha adaptação para bater a direita. A linha Ezone me ofereceu um benefício para bater a esquerda mais solta, pois tenho maior facilidade com ela. No início do bate-bola com a Ezone 98, obtive um grande conforto e me senti muito bem para bater com ela. No caso da Ezone 100, a senti um pouco mais seca em comparação às versões anteriores. Golpes de fundo Nos golpes de fundo a minha direita entrou muito fácil. Consegui ajustar esse modelo da Ezone muito bem na minha direita logo no primeiro set. Por essa razão, consegui o que é necessário para os golpes. Proposto isso, digo que ela é bem versátil, porque na direita consegui imprimir ritmo, peso e quando eu precisava de spin, também conseguia imprimir, quando eu precisava definir um ponto numa bola um pouco mais reta, sem tanto efeito, eu também conseguia. Dito isso, a Yonex Ezone 98 2020 é uma raquete de mais controle, no qual consegui ter mais precisão e constância do que com a Ezone 100. Com a 100, eu até podia ser um pouco mais agressivo, mas a Ezone 98 me possibilitou uma precisão para buscar ângulo e manter uma constância de profundidade nas bolas, tudo de forma fácil e natural. Portanto, na direita consegui tudo o que eu quis, imprimi ritmo e me defendi bem. No caso da esquerda, a Ezone 98 me possibilitou ser muito natural, mesmo! Essa raquete casou muito comigo na defensiva, para atacar, para impor ritmo e para finalizar os pontos. Acabei criando uma identidade muito grande com ela, agora estou até em dúvida em qual raquete vou jogar de fato, se vai ser ela ou a Ezone 100, porém, vou falar sobre isso no final da postagem. Voleio No caso dos voleios, falei que com a Ezone 100 consegui ter confiança para fazer voleios um pouco mais curtos. Já com Ezone 98, os voleios de bloqueio são muito mais firmes, por conta disso, eu tive mais facilidade de fazer os voleios com profundidade com a Ezone 98. Logo, para fazer uns drops e jogadas de efeito também foi muito tranquilo. Portanto, no sentido da rede e até mesmo de fazer a transição, a Ezone 98 é mais versátil do que a versão 100. Devolução Na devolução a Yonex Ezone 98 2020 é parecida com a Wilson Blade 16×19, pois você consegue agressivar muito bem. Contudo, no caso do seu adversário dar um segundo saque que não  vai conseguir te deslocar da quadra ou impor um ritmo ou dar um saque no corpo, você conseguirá devolver com muita densidade com a Ezone 98.  No entanto, se você tiver tempo com a Ezone para preparar seu golpe, ela vai te dar muito resultado. Então, um swing mais amplo, caso você esteja bem posicionado, no qual você arma o golpe e execute bem, a Ezone vai te dar o que você precisa: potência, profundidade, spin (caso você precise ou seja seu estilo de jogo). Com certeza o potencial de spin é um fator que a Ezone 98 tem vantagem sobre as versões anteriores, e por isso a considero superior nesse quesito. Saque O saque foi menos denso no sentido de penetração e velocidade, isso por causa da aceleração durante o saque, portanto, o saque não deixou de perder o peso e constância. Por fim, eu atribuo mais constância na Ezone 98 ao invés da Ezone 100 em relação aos meus saques. Um ponto importante, no qual vale a pena falar, se trata de quando eu fazia dupla falta com a Ezone 100, pois eu fazia para fora da área de saque, enquanto as duplas faltas que fiz com a Ezone 98 foram na rede. No entanto, uma dificuldade que tive foi de sacar a bola com a margem de segurança um pouco maior, ou seja, sacar com efeito kick e deixar a bola um pouco mais alta para eu poder sacar com uma margem de segurança melhor. Todavia, um efeito negativo para pontuar no saque seria esse. Sobretudo, meus saques tinham uma trajetória mais reta, bem mais plana, então, de cima para baixo eu não consegui fazer aquela parábola no saque, ou seja, não consegui fazer com tanta facilidade como com as outras raquetes, embora com a Ezone 100 eu tenha conseguido fazer com muito mais facilidade. Por fim, a Ezone 98 é uma raquete que, em sentido de posicionamento, constância de saque (sacar aberto, sacar fechado, sacar no mesmo lugar, sacar no corpo), é uma boa raquete, embora eu não […]

Yonex Ezone 100 2020 Review completo

Yonex Ezone 100

Hoje irei fazer um review detalhado da nova raquete Yonex Ezone 100 2020. Eu a testei em quadra e darei minha opinião sobre seu funcionamento, no qual avaliei e comentarei sobre: Estrutura; Especificações; Funcionamento em quadra; Comparação da nova Ezone com a Ezone anterior; Pontos negativos; Pontos positivos. Estrutura da Yonex Ezone 100 2020: A nova Yonex Ezone 100 2020 está com uma pintura azulada fosca um pouco diferente da versão anterior. A estética está com uma pegada puxada para high-tech e cortes voltados para algo mais tecnológico, passando uma versão mais moderna e inovadora, provavelmente sendo a intenção dos criadores. Ainda sim, prefiro esteticamente a versão passada, pois considero a pintura da antiga Ezone uma das mais bonitas que já vi. A nova Ezone é feita de uma tecnologia chamada de Linear Tech System, a fim de que esta reduz a fricção das cordas com o aro, tornando esse modelo mais potente e confortável. Essa tecnologia também diminui o espaçamento entre cordas na região do centro, cujo objetivo é aumentar o controle, e em contrapartida, aumenta o espaçamento nas partes laterais, inferiores e superiores do aro para aumentar o conforto quando, eventualmente, você bate uma bola fora do sweet spot. Região da garganta e do cabo Na região da garganta, a Yonex Ezone 100 foi feita da tecnologia M40X, na qual proporciona a estabilidade do aro e otimiza a flexibilidade da raquete durante o impacto. Na região do cabo, ela foi produzida com a tecnologia Malha de Amortecimento de Vibração: tecnologia essa que reduz a vibração que a raquete transmite durante o golpe, também aumentando o feel. Por fim, são três tecnologias muito interessantes que me levaram até a quadra para analisar seus efeitos durante o bate-bola, mas antecedente a isso, irei dar as informações sobre suas especificações. Confira essas e outras tecnologias no site da Yonex: http://yonex.com/sports/tennis/products/tennis/racquets/ezone-series/ezone-100 Especificações da Ezone 100: – Peso: 300g; – Equilíbrio: 32cm (sem corda); – Comprimento: 27 polegadas; – Material: grafite HM + M40X + VDM; – Cabeça: 100 polegadas; – Padrão de corda: 16×19; – Rigidez: 69 RA; – Swingweight: 322 (encordoada); – Encordoada com: Mayami Big Spin – 52 libras. Funcionamento em quadra Eu sou um grande fã da Yonex Ezone! Em razão disso, eu já joguei com ela em quadra por um bom tempo e acabei não sentindo tanta diferença no início. Todavia, pude perceber que ela possui um feel diferente, talvez este seja por conta das novas tecnologias, cujo comportamento é de uma raquete um pouco mais seca, sendo assim, dá uma sensação de maior contato com a bola, no qual achei muito bom. No entanto, achei que a Ezone antiga possuía um feel um pouco mais amanteigado, mas talvez seja a proposta das mudanças passar esse outro feel mais seco, o qual ficou muito evidente para mim. Golpes de fundo Nas jogadas de golpes de fundo, notei que a Yonex Ezone 100 2020 é uma raquete feita para o jogador ser mais agressivo, ainda que, assim como a versão anterior, ofereça uma ótima relação de potência, controle e spin (também irei comentar sobre isso mais adiante). Como ela é uma raquete agressiva, nos golpes de fundo consegui fazer a bola andar bastante na minha direita, então tive que me adaptar a isso, em razão de eu mandar algumas bolas além da linha de base, até mesmo no bate-bola, ainda que eu tenha jogado com ela com 52 libras e ainda ter jogado quatro sets para fazer esse review. Em contrapartida, foi muito evidente o seu potencial de spin, ainda melhor e maior do que obtive com o modelo antigo. O que eu senti falta na transição da Aero para a Ezone era um spin mais agressivo. Portanto, achei que esse spin da nova Ezone conseguiu chegar muito próximo da Aero, não totalmente igual, mas esse tipo de spin combina melhor com essas características equilibradas que ela contém.  A direita é um golpe muito tranquilo para mim, consegui agressivar bem na segunda bola, no qual eu sacava e meu adversário devolvia a bola e eu conseguia definir no ponto seguinte. Na esquerda, a raquete Ezone 100 é a a eu sinto mais confiança para bater a esquerda de uma mão. Nesse caso, eu também me senti muito confortável com a Pure Strike, mas a Ezone, além de ter me proporcionado conforto, também me possibilitou agressivar sem medo. Com a Pure Strike consegui ser muito constante para trocar bastante bola na minha esquerda, no entanto, em questão de agressividade, a Pure Strike perde para a Yonex Ezone 100 com toda certeza. Outro ponto importante foi que consegui criar jogada e ir para a paralela com backhand com muita facilidade e tranquilidade com a Ezone. Saque No contexto do saque, também é possível agressivar muito bem e criar ângulos. No entanto, com a Ezone dei mais dupla-falta do que com a Pure Strike ou com qualquer outra raquete de maior controle. Quando joguei, os saques estavam para fora da área de saque, então a vantagem da Ezone foi que não saquei na rede por conta de ser um ajuste muito simples de fazer com ela. No terceiro e quarto sets que joguei, a Ezone me ajudou a diminuir esse tipo de erro significativamente e eu pude sacar com muita densidade e penetração na área de saque. Devolução Consegui fazer a devolução de saque com muita facilidade com a Ezone! Ela é muito fácil de manusear, conseguia com facilidade deixar aquela bola funda no meio, já deixando o adversário numa posição ruim para poder me atacar ou trabalhar o ponto da maneira que ele queria. Talvez eu coloque a devolução de saque até antes da nota que eu atribuiria para o saque da Ezone por conta dessas vantagens que ela me proporcionou. Dito tudo isso, segundo a minha conclusão, a Ezone é uma raquete que facilita mais para tomar as ações dos pontos, permitindo também ser mais agressivo e tentar mais a definição dos pontos. Voleio A Ezone também deixou o […]

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