Review Tecnifibre T Fight 305 RS

Fala galera, tudo beleza? No review de hoje eu trago essa maravilha de raquete: Tecnifibre T Fight 305 RS. Como eu disse a um tempo atrás, minha intenção é de começar a trazer marcas diferentes!

A Tecnifibre T Fight 305 RS conta com essa pintura em preto, branco e nas laterais com detalhes de azul e vermelho. É uma pintura simples, não é tão trabalhada, mas a raquete é bonita!

Nesse artigo você vai encontrar:

  • Especificações;
  • Funcionamento em quadra;
  • Conclusão.

Especificações da Tecnifibre Tfight 305 RS:

Tamanho da cabeça: 98 polegadas
Comprimento: 68.58cm
Peso (sem corda): 305g
Peso (com corda): 323g
Balanço (com corda): 33,48cm / 3 pts HL
Equilíbrio (sem corda): 32,5cm
Swingweight (com corda): 333
Rigidez: 67 RA
Espessura do aro:23 mm / 23 mm / 22,5 mm
Composição: Dynacore HD / Graphite
Nível de potência: Baixo
Estilo do golpe: Completo
Velocidade do swing: Rápido
Cores da raquete: Branco / Preto / Vermelho / Azul
Tipo de grip: Tecnifibre X-Tra Feel Blazon
Padrão de cordas:
18 Verticais / 19 Horizontais
Pular nas verticais: 8T, 10T, 8H, 10H
Duas peças de corda
Sem buracos compartilhados
Tensão das cordas: 50-55 libras

OBS: Encordoada com Mayami Big Spin 1.25 – 52 libras

Funcionamento em quadra:

Já de início vou falar que essa raquete foi surpresa total, pois não tinha criado muita expectativa com ela, mas quando comecei a bater bola com a Tecnifibre T Fight 305 RS, todas as expectativas (se eu tivesse tido alguma) teria sido superada!

Em primeiro lugar, pelo peso, swingweight e padrão de cordas, achei que seria uma raquete bem mais dura, mas muito pelo contrário: é uma raquete muito macia, um tanto gostosa de se jogar, com toque bastante aveludado, enfim é uma delícia de raquete!

Em segundo lugar, pelo padrão 18×19 eu pensava que não ia conseguir um potencial de spin adequado, mas o potencial de spin dela é muito bom. Além disso, rotação que você consegue com essa raquete é fantástica, então mesmo com swingweight alto, ela é uma raquete fácil de se manusear e é uma raquete rápida, por isso me surpreendeu de todas as formas!

Direita:

Com a minha direita eu conseguia agredir bastante e com muita facilidade. E mais do que só agredir com potência, quando precisava de uma bola mais alta eu consegui, quando precisava de uma bola mais rápida, eu também conseguia com ela. É uma raquete bem versártil na linha de base.

Esquerda:

A única alteração que fiz na minha esquerda foi ajustar um pouco a empunhadura, mas foi super suave e agradável de jogar com ela. Consegui jogar de duas formas também, trocando esquerda e indo para a bola quando tinha oportunidade.

Mais um fator que somou para o meu jogo foram os slices: baixos, profundos e com bastante efeito, pois tinham resultados na quadra, a bola batia e não levantava.

Golpes de Fundo:

Nos meus golpes de fundo a bola andava com facilidade, eu não precisava estar fazendo um swing tão amplo para conseguir uma bola com potência ou com spin.

Voleio:

Joguei muitas duplas com ela, e apesar do peso e swingweight como já falei, é uma raquete muito rápida que responde muito bem. Então esta raquete é a melhor, pois ela é estável com swingweight alto, mas é rápida, manuseável e fácil de se jogar. Você vai ter uma jogabilidade excelente com essa raquete aqui.

Meus voleios não são dos melhores fundamentos, mas joguei dupla para testar mesmo. Na simples também fui bastante vezes na rede e com essa raquete aqui, senti segurança e firmeza para subir e para volear, para finalizar os pontos e para criar uma situação para surpreender o adversário.

Devolução de saque:

Na devolução de saque, como já falei anteriormente, ela é uma raquete firme, estável e rápida. Além disso consegui uma devolução muito boa apenas com a rotação de punho e nem precisei estar com swing tão amplo, mas claro que se estiver um pouco mais amplo e com a execução um pouco mais trabalhada, eu consigo mais potência nela e aí sim consegui aquela bola densa e pesada

Saque:

O saque foi mais uma coisa que me surpreendeu com ela, o saque com muita constância e direcionamento. Alguns saques que eu queria com mais potência e mais chapado eu também consegui com essa raquete.

Então meu índice de dupla falta foi muito baixo e mesmo assim senti confiança necessária para ir para um segundo saque mais firme e mais forte.

De direcionamento eu consegui tanto saque fechado quanto saque aberto, pois o efeito é muito bom em qualquer tipo de saque que você planeja executar. Então saque com ela eu adorei!

Conclusão

Em conclusão, gostei de todos os fundamentos com essa raquete, ela é super equilibrada e já adianto para vocês que já virou minha raquete de uso pessoal. Ela está nesse ano como umas das 3 raquetes preferidas, junto com a Head Radical MP e a Yonex Ezone 98.

A Tecnifibre T Fight 305 RS tem um toque muito mais aveludado, é muito mais gostosa de se jogar na minha opinião do que as outras duas minhas preferidas. Ela é uma raquete que combina muito com estabilidade, swingweight alto que vai te dar uma bola pesada com um swing completo, no entanto ela é permissiva também se você não executa o swing completo/amplo e que ela vai te dar uma resposta muito boa.

Eu encordoei com a Big Spin com 52 libras, mas para soltar mais o jogo quero encordoar com 54, para ver se solto meu jogo a vontade e tento aproveitar todo o potencial dela.

Uma pequena “perda”, mas é uma coisa de adaptação é que em relação a Ezone 98, a minha esquerda com a Ezone é um pouco mais firme, mas já fiz algumas adaptações na Tecnifibre com minha esquerda e já está surtindo efeito, que é uma empunhadura não tão fechada igual eu uso, mas uma empunhadura mais aberta para uma bola mais reta para minha esquerda sair com um pouco mais de naturalidade com ela.

Enfim, foi uma surpresa absoluta essa raquete para mim pessoal! Eu realmente recomendo com força, por mais que seja uma experiência subjetiva, mas eu achei uma experiência fantástica! E estou muito feliz por ter trazido para vocês e muito satisfeito de poder de ter jogado com essa raquete e de ter me surpreendido tanto quanto o modelo quanto com a marca.

Qualquer dúvida deixe nos comentários, que vou ter o prazer de responder e conversar com vocês!

 

13 thoughts on “Review Tecnifibre T Fight 305 RS

    • Empório do Tenista says:

      Oi Andre, tudo bem? Como te respondi pelo whatsapp, a Tfight é uma raquete mais robusta com sw um pouquinho mais alto o que torna ela uma raquete robusta, mas ao mesmo tempo uma raquete exigente. Já com a dunlop você tem uma raquete também de 305 gramas, mas bem mais fácil de manusear e com ótimo potencial de spin. A Tfight é mais estável nos golpes em geral e apesar do padrão 18×19 ela não deixa nada a desejar em potencial de spin. Já a dunlop é aquela de 305 gramas mas com velocidade e rapidez de uma de 300. AS duas são excelentes raquetes, uma mais exigente na parte técnica e física, mas que compensa na estabilidade e solidez dos golpes a a Dunlop mais rápida, ágil e acessível e que conta com uma ótima sensação de batida e um potencial de spin muito bom. Abraço!

  1. Pedro Schlesinger Passos says:

    Estou pensando em trocar minha pro staff v12 290gr( que tô achando leve e sem gerar potência e pouco spin nos golpes) pela t- fight rs. O que vc acha? Parabéns pelo Review!

    • Empório do Tenista says:

      Fala PEdro tudo bem? Nós temos que considerar o fator técnico e físico antes de fazer uma mudança como essa. A Tfight sem dúvida é uma excelente raquete, mas temos que ver se o problema da falta de spin e potência não é um problema técnico (falta de aceleração no golpe, um swing mais compacto, não utilização da rotação do punho, etc.) No comparativo em geral a Tfigh é mais raquete (no sentido de ser mais robusta e estável nos golpes do que a PS97L), mas ela também é muito mais exigente do que a Ps97l, mais lenta e com a exigência de uma aplitude de golpe maior. Ela tem um bom potencial de spin mesmo pra uma raquete com o padrão de cordas 18×19, mas ainda acho a transição pra ela, saindo de uma ps97l um pouco perigosa. Estou jogando com a Babolat Pure Aero Vs e acho que poderia ser um meio termo enrte as duas e que iria facilitar muito no quesito potência e spin te dando uma estabilidade maior nos golpes em geral e sendo uma raquete mais acessível e mais rápida do que a Tfight. E talvez até melhor do que a Aero tradicional onde você vai ter muita potência e spin, mas menos controle e estabilidade nos seus golpes. Grande abraço!

      • Rodrigo says:

        Boa tarde. Muito obrigado pela análise da raquete! Em relação à Blade 98 v7, de forma geral a Tecnifibre se sobressai? E em questão a empunhadura tenho utilizado uma dunlop cx 200 tour (L3). Está tecnifibre tem muitas alterações? Seria recomendado continuar com L3 ou até mesmo alterar para L2 ou L4?

        • Empório do Tenista says:

          Olá Rodrigo, desculpe a demora para responder. Eu particularmente prefiro a Tecnifibre, não que seja melhor ou pior, somente preferência pessoal mesmo. Acho que mesmo com o padrâo 18×19 da Tecnifibre eu consigo um potencial de spin melhor do que as Blades. Outro ponto é que as Blades são de muito controle para meu gosto e a Tecnifibre é mais equilibrada na relação potência x controle. Continua com a L3 mesmo, já usei a dunlop e não vi muita diferença do tamanho do grip. Grande abraço!

  2. Henrique says:

    Estou usando a raquete há uns 2 meses (encordoada com Razor Code 50 lbs) e, em geral, tenho gostado muito. Ela é muito mais macia e fácil de gerar swing do que as especificações sugerem. Para mim, isso foi muito interessante por bater backhand de uma mão e por ter enfrentado dificuldade de gerar spin com outras raquetes de peso similar que usei no passado. Alguns reviews na internet sugerem controle como uma característica e não costumam citar potência; pra mim foi o contrário, achei que a bola anda pra valer com ela, o que afeta um pouco o controle caso não entre com o spin certo. Saque slice costuma entrar bem encaixado e com boa velocidade, chapado já achei mais difícil de acertar (quando entra, também, é uma paulada considerável). Estabilidade considero suficiente para direita, esquerda e voleio. Por fim, acho uma raquete esteticamente muito bonita, principalmente com grip e cordas ambas brancas. Acho importante, entretanto, jogar umas 2 ou 3 vezes com uma de teste para ter ctz.

    • Empório do Tenista says:

      Henrique concorco bastante em várias coisas que relatou. A bola realmente anda bem com ela, o único problema meu com ela foi para jogar contra adversários que tem uma bola sem peso. Em uma melhor de 3 sets eu ficava realmente fatigado e minhan bola começava a encurtar um pouco. De resto é uma das melhoers raquete que eu já joguei e realmente corroboro da sua afirmação sobre experimentar antes de comprar, não é uma raquete pra qualquer um. Grande abraço e obrigado por compartilhar sua experiência aqui conosco. Grande abraço!

  3. Lucas Lima says:

    Para um jogador passando de iniciante para intermediario, que nao quer uma raquete com a batida tão seca mas também nao quer uma batida soft demais, como algumas babolat. Entre essa T fight e a radical mp, o que voce recomendaria? E a T Fight 300 rs, ja testou? Faz um review! Seria uma raquete a considerar?

    • Empório do Tenista says:

      Olá Lucas, tudo bem? Eu acho a radical seca, talvez a TFight 300 estaria no meio termo. Infelizmente dela eu não consigo fazer o review, mas te garanto que é uma raquete que você vai gostar e que vai se enquadrar no que você precisa, tanto quanto pelo feel da batida, quanto pelo seu nível técnico hoje. Abraço!

      • Lucas Lima says:

        Obrigado pelo resposta! E entre a 305 e 300? Tenho visto muitos reviews positivos da 305, mas da 300 eu encontro em menor quantidade. Meu unico receio com 305 é talvez pegar uma raquete que seja de um nível técnico bem mais avançado e eu possa nao me adaptar. Por outro lado, penso que pode ser uma raquete mais de longo prazo, que me acompanhe na evolução. Você acha que a 305 é muito exigente a ponto de não considerar ir direto pra ela?

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